segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Eu Vi: Os Miseráveis (Les Misérables)


Desde que foi anunciado que teria um filme de Os Miseráveis eu fiquei muito ansiosa e acompanhando todas as notícias/trailers/imagens que saiam. E finalmente nesse fim de semana foi a estréia no Brasil (no Estados Unidos ele foi lançando no dia de Natal), e eu a louca foi logo ontem eufórica com a minha mãe e uma amiga. O filme foi simplesmente apaixonante e de partir o coração ao mesmo tempo. O filme conta a história de Jean Valjean na França pós revolução do século 19, um homem que depois de passar quase vinte anos preso decide mudar sua vida quebrando sua liberdade condicional e assim tendo que fugir do policial Javert, e acaba se comprometendo a cuidar da filha de Fantine, Cossette. E essa decisão muda suas vidas para sempre.


O filme foi filmado de uma forma muito especial e bonita, mas que exigia muito dos atores. Ele é basicamente em closes e super-closes, ou seja, os atores tinham que expressar todas as emoções com muito cuidado e dedicação, outra coisa muito interessante sobre o longa é que não foram feitas dublagens, as músicas são cantadas ali, na cena sendo filmada, não num estúdio previamente para serem encaixadas no filme.


Agora você imagina se a versão de I Dreamed a Dream do trailer (está logo abaixo nesse post) é emocionante e de arrepiar, imagina ali na tela grande, chorei muito, minha mãe chorou, minha amiga chorou, muita gente no cinema chorou. Academia, por favor Oscar de melhor atriz coadjuvante para Anne Hathaway, thanks.

Parte do elenco no Globo de Ouro.
Todo o elenco é ótimo, pelo menos na minha humilde opinião, não sou nenhuma critica especializada em cinema. E eu fiquei muito chocada quando vi a-linda-diva Helena Boham Carter e o Sacha Baron Cohen no filme, não sabia mesmo (informação que fugiu de mim), eles que dão certos toques de humor, na medida e nos momentos certos, ao filme.


O cenário da França após a Revolução é lindo, mas eu devo admitir que as vezes eu ficava tão presa às perfomances musicais que eu me desligava dele. Porém, em uma música cantada por Javert (Russell Crowe) aparece a igreja de Notre Dame e é impossível não notá-la.


Para aqueles que não gostam de musical ou de filmes tristes, não adianta tentar gostar os diálogos são quase todos cantados e a história é triste (mas se o nome do filme não fez você perceber isso, algo está errado). Aqueles que gostam de musicais ou sempre quiseram assistir Les Mis (para os íntimos na Broadway -tipo eu- tem que assistir o filme, estarei assistindo o Oscar para ver todos os prêmios que o filme vai ganhar. Muitos já disseram que os próximos musicais terão que se esforçar para alcançar Os Miseráveis, não sou só eu que to dizendo, muitos críticos (aqueles profissionais) que falaram, então sintam o nível.

É isso amores, espero que tenham gostado da minha resenha.

x.o.x.o

Um comentário:

Camila Faria disse...

Me lembro de assitir a versão do Jean-Paul Le Chanois de Les Misérables quando criança e de ter ficado impressionadíssima. Tenho vontade de rever essa versão francesa (acho que do final da década de 50), sem esses mega astros e efeitos especiais.

Beijo Débora e obrigada pelo toque lá no blog!