quarta-feira, julho 16, 2014

Eu Li: Para Sempre (Kim e Krickitt Carpenter)


"A vida que Kim e Krickitt Carpenter conheciam mudou completamente no dia 24 de novembro de 1993, dois meses após o seu casamento, quando a traseira de seu carro foi atingida por uma caminhonete que transitava em alta velocidade. Um ferimento sério na cabeça deixou Krickitt em coma por várias semanas. Quando finalmente despertou, parte de sua memória estava comprometida e ela não conseguia se lembrar de seu marido. Ela não fazia a menor ideia de quem ela era. Essencialmente, a "Krickitt" com quem Kim havia se casado morreu no acidente, e naquele momento ele precisava reconquistar a mulher que amava.
Para sempre é uma história verdadeira sobre a reconstrução de um casamento depois de um evento traumático que poderia ter feito a maioria das outras pessoas desistir, mas que para eles foi a chance de um novo começo."

Nos anos em que vivemos onde mais temos divórcios do que casamentos duradouros, onde os finais felizes parecem habitar os contos de fada é muito bom ler um livro onde o amor e a luta pelo casamento é maior do que qualquer amnésia. Dá aquela esperança nas pessoas sabe?


Kim e Krickitt tiveram um intervalo muito curto entre o momento em que se conheceram e quando se casaram, por isso quando Krickitt perde a memória ela acorda sem conhecer o marido. Nem como amigo, namorado, nada. Tudo que eles tiveram juntos não existia pra ela. E Kim luta diariamente pra conquistá-la, já que existe a chance de que ela nunca mais se lembre dele.

O livro é bem curtinho, tem 144 páginas, eu li em um dia (mas a maioria das pessoas não me considera parâmetro) e é narrado pelo Kim. E ele consegue ser bem detalhista e descritivo. Ler sobre o acidente com tantos detalhes e sabendo que quem ta falando é quem passou por aquilo é de dar agonia. Eu fiquei apaixonada pelo livro (dei 5 estrelas no skoob e marquei como Favorito) e recomendo pra todo mundo.


Se você viu o filme, como eu tinha feito, esquece dele. O livro é completamente diferente desde os nomes dos personagens, como eles se conhecem, o acidente e até a relação deles com a família. A única coisa em comum é que eles sofrem um acidente, ela esquece dele e ele tenta conquistá-la. Eu nem gostei tanto do filme e fiquei enrolando pra ler o livro por isso, sorte que eu decidi ler, não é?

Sobre os aspectos gerais: o livro é dividido em nove partes, e elas não são muito longas já que o livro em si é curto. E no final ele até cita o filme, entrevistas que eles deram, coisas que eles só tiveram por conta do acidente, o que eu achei muito legal de ser colocado. As páginas são amareladas, margem e espaçamento ótimos e confortáveis de ler.

Pra acompanhar o que eu leio em tempo real, me segue lá no Instagram: @deboraoc

Caso alguém tenha lido ou esteja com vontade de ler, deixa aqui seu comentário que eu vou adorar saber. E se quiserem ver como eles são na vida real, aqui tem uma foto deles com os atores que os interpretaram no cinema.

x.o.x.o

sexta-feira, julho 11, 2014

Eu Vi Essa Semana: Kick-Ass 1 e 2, Agora é para Sempre, O Concurso


Como eu disse no post de Como Treinar seu Dragão 2, eu tinha esse post pra fazer. E vou tentar manter nesse estilo: filmes novos ganham um post sozinhos e os mais antigos ficam agrupados. O que acham?

Bem, eu vi bons filmes de estilos diferentes, teve drama, comédia, nacional, continuação... E pretendo assistir mais filmes nos próximos dias e não se preocupem que eu não esqueci de posts além de livros e filmes. ;)

Kick-Ass:




Esse filme é de 2010, mas eu decidi assistir pois depois de ver Godzilla (pretendo rever pra fazer post) eu fiquei apaixonada pelo Aaron Taylor-Johnson e fui pesquisar os filmes da carreira dele pra começar a assistir. E comecei por Kick-Ass. O filme conta a história de Dave Lizeewski, um adolescente normal que se pergunta porque não existem super-heróis no mundo real. E decide se tornar um pra combater pequenos crimes pela cidade, ele compra uma fantasia pela internet e acaba sendo conhecido na mídia como Kick-Ass. A partir dele outras pessoas comuns se tornam super-heróis por todo o país, como Red Mist, seu "parceiro" no combate ao crime, e Big Daddy e sua filha Hit-Girl, que vivem e treinam para combater mafiosos.

O filme é legal, mas contém umas cenas de comédia pastelão que me incomodaram um pouco, no entanto são poucas, o que não atrapalha o filme, para pessoas como eu que não curtem esse estilo de comédia. No geral o filme é bem legal e o Aaron Taylor-Johnson está uma gracinha de cachinhos e a Chloe Grace Moretz tá muito fofa ainda novinha.




Kick-Ass 2:



Já que ambos os filmes estão nesse post eu vou falar sobre esse sem dar spoilers do anterior, não se preocupem. Mesmo sem qualquer tipo de superpoder, a atitude de Dave em se tornar o Kick-Ass inspirou diversas pessoas a fazerem o mesmo. Por motivos que seriam spoiler do primeiro, Mindy (a Hit Girl) é obrigada a tentar viver como uma garota comum da sua idade, deixando de lado os heroismos, por mais que Dave insista para que ela faça o contrário. Porém, a carreira de Dave não será solo por muito tempo, já que ele conhece o Coronel Estrelas e Listras, um ex-mafioso que reuniu um grupo desses super-heróis sem poderes para combater o crime.

Esse eu achei mais legal do que o anterior por diversos motivos, primeiro porque a Hit Girl é a minha favorita e é muito bom ver mais cenas dela, segundo: o Aaron ta mais bonito (desculpem, mas isso é importante pra mim, hahahaha) e também porque é bem legal ver os novos super-heróis contagiados pelo Kick-Ass. Uma coisa que me preocupava era o Jim Carrey, pois em comédia ele sempre atua da mesma maneira e por incrível que pareça nesse filme não foi assim! E ele tem uma cachorra muito linda que eu queria abraçar o filme inteiro. Enfim, eu não posso falar muito da história desse sem dar spoiler do primeiro mesmo que seja o estilo de filme que você pode ver sem o anterior que irá entender, mas eu prefiro não falar muito para aqueles que queiram assistir o primeiro. Só digo que vale a pena.



Lembrando que o trailer pode conter spoilers do primeiro. Cabe a você decidir.

Agora é para Sempre:



Tessa Scott tem leucemia em estágio terminal e faz uma lista de tudo aquilo que ela quer fazer antes de morrer, para fazer todas essas coisas ela abandona a quimioterapia e tenta viver como uma menina normal, na medida do possível. O filme é bonito e tem aspectos parecidos com A Culpa é das Estrelas ao mesmo tempo que é bem diferente, já que a Tessa tem mais "fome" de viver do que a Hazel e não faz mais tratamento e nem tem algo que mostre a doença, como o cilindro de oxigênio que a Hazel carrega pra todo lado. A parede da Tessa com sua lista é bem bonita e me deixou com vontade de fazer algo parecido na minha, só que eu sei que jamais conseguiria escrever com uma caligrafia tão bonita. Como dá pra ver pelo poster tem romance no filme e é um relacionamento muito bonito de assistir. Obviamente eu chorei no final, mas não tanto como imaginei, talvez porque em alguns momentos eu me irritava com a Tessa e suas decisões e atitudes. Sou dessas que me irrito com protagonistas em filmes e livros (alô, Bella Swan e Mia Thermopolis!). De qualquer jeito o filme é muito bom e eu recomendo sim. Lembrando que é drama, a maior parte é triste, tem aqueles problemas todos que só alguém com um parente ou amigo doente conhece. Então prepare-se para um momento triste misturado no feliz de uma maneira bem sutil e meiga. Ah, e alguns cenários e paisagens são lindos e me deixou com muita vontade de ir pra Inglaterra. Mais do que eu já tinha antes.


O Concurso:

O filme conta a história dos 4 finalistas para a prova de juiz federal: o gaúcho Rogério Carlos, o paulista Bernardinho, o cearense Freitas e o carioca Caio. A prova é realizada no Rio de Janeiro e para isso todos vão pra lá e se conhecem no fim de semana antes da prova e se metem em enrascadas muito doidas com favelas, garotas do passado psicóticas, drag queens revoltadas... O filme é bem engraçado e me agradou por fugir um pouco do padrão de filme nacional que é: sexo, palavrão, tiroteio e muito mais. O filme exagera naquele esteriótipo de cada lugar, tipo o carioca é marrento e trambiqueiro (pra dar orgulho ao Zé Carioca), o paulista tem o sotaque carregado até doer, o gaúcho afeminado... Mas não ofende, pelo menos eu como carioca não saí ofendida. As paisagens do Rio de Janeiro que aparecem são bonitas, também mostra um pouco do lado feio da cidade, mas fazer o que se faz parte? A Sabrina Sato me incomoda normalmente e nesse filme não foi diferente, mas o resto do elenco é ótimo e eu gosto de todos os outros atores. Adoraria que mais filmes nacionais fossem bons e sem apelarem como esse.


x.o.x.o

quinta-feira, julho 10, 2014

Eu Li: Pollyanna (Eleanor H. Porter)


"A pequena cidade de Beldingsville nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna. Por influência da menina, tudo começa a mudar no lugarejo. Sua tia Polly aos poucos se torna mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível 'jogo do contente'. Uma otimista incurável, Pollyanna não aceita desculpas para a infelicidade e empenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza. Até que um dia um grave acontecimento lhe atinge, colocando à prova seu 'jogo'."

Dando início com as leituras da maratona  meta de leitura. Esse livro eu ganhei de presente de uma prima minha, thanks Ka, e ele caiu nas minhas mãos numa época muito boa, me fazendo entrar também no jogo do contente. O jogo de Pollyanna é simples e ele é peça fundamental no livro. Tudo que você tem que fazer é procurar algo que te deixe contente, independentemente do que esteja acontencendo. Não é achar consolo e sim ficar contente, essa, admito, é a parte mais díficil e por um tempo eu estive jogando errado até levar um puxão de orelha da pequena menina sardenta por meio do livro, onde uma personagem também joga errado.


Depois de perder o pai, Pollyanna é mandada para a casa de sua tia, irmã de sua mãe, a menina não poderia estar mais contente por ir pra um lugar novo e conhecer sua parente. Enquanto a tia é o oposto de Pollyanna e se preocupa apenas com o dever. Seu dever é receber a menina e seu dever ela irá cumprir. Até que a menina começa a afetá-la com todo seu otimismo e honestidade, aquela que só uma criança é capaz de ter. Não só a tia é "amaciada" pela menina como todas as outras pessoas, da empregada da casa até a velha doente rabugenta que de tudo reclama. O tal grande acontecimento que coloca o jogo à prova demora a acontecer e isso me incomodou um pouco, mas admito que no final da leitura eu entendi a importância dessa espera e valeu a pena.


A história é uma gracinha e os aspectos gerais da edição que eu tenho são lindos e muito bem feitos. A capa possui verniz localizado e o título brilhoso (eu realmente preciso aprender alguns termos técnicos, hahahaha), as páginas são grossinhas e com um aspecto envelhecido muito bonito. Os capítulos são curtinhos e contém algumas ilustrações pequenas e outras que tomam metade da página, página inteira e até mesmo duas páginas (tem mais algumas fotos ao longo do post). Não encontrei erros de tradução (feita por Monteiro Lobato) e nem mesmo de gramática, por isso e tudo mais que eu falei a editora está de parabéns.


O livro é classificado com Infanto Juvenil, mas de qualquer maneira eu o recomendo para todos que estão precisando entrar no jogo do contente. 

x.o.x.o